sexta-feira, 11 de junho de 2010

Debate sobre Profissões

Nesta sexta-feira, dia 11 de junho, participamos de uma experiência interessante. Nossa professora, Shirlene, debateu conosco um assunto que, este ano, preocupa a maioria dos alunos da nossa turma que pretendem fazer um curso técnico: o que eu quero fazer?
Uma de nós, Ana Carolina, disse que pretendia ser professora de história, mas que já estava quase desistindo. Disse que muitos professores a desestimularam, dizendo que a carreira de um profissional que leciona é sacrificante e mal-remunerada. Shirlene disse a ela que, realmente, ser professor não é uma profissão que rende milhões e que, além do trabalho na própria escola, há ainda a preocupação em elaboração e correção de provas, planejamento de aulas e etc, coisas que, na prática são feitas em casa. Disse ainda que, sim, poderia ser que, no futuro, essa situação poderia mudar, mas que há anos ela espera por isso e nunca nada foi feito.
Eu rebati as questões levantadas com um único argumento que nem sei se é tão bom: de que vale todo o luxo e a riqueza que as outras profissões nos dão se não somos felizes fazendo o que fazemos?

Queria então aproveitar a oportunidade para dizer a todos: não desanimem de seus sonhos só porque, provavelmente, eles não te darão a vida que você pediu a Deus. Lembrem-se de que as coisas que não correram como você esperava pode levá-lo a um caminho muito diferente, mas muito melhor do que tudo o que você sonha hoje.

Queria aproveitar também para parabenizar a todos os professores, que constroem e educam nossas mentes para que façamos um futuro melhor.

Beijos e até a próxima!!

2 comentários:

  1. Uma vidinha confortável é muito bom. Um trabalho gratificante melhor ainda. O bom seria unir o útil ao agradável.

    Ainda resta em nós, professores, uma pontinha de esperança na transformação do Brasil. Eu acredito que a educação é a base para a formação de qualquer nação justa e solidária.

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  2. Denise disse...

    Adorei a iniciativa do blog e irei postar o link no site do Educandário.
    A realização profissional, não está fundamentada apenas na condição financeira;Acho que sempre deve existir a consciência de que como ser humano, devo estar contribuindo de alguma forma naquilo que tenho como propósito de vida perante a sociedade em que vivo.

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